02/07/2023
O ano era 1840. O noivado entre a princesa Dona Francisca de Bragança, filha do imperador Dom Pedro I, com o Príncipe de Joinville, filho de Luís Filipe I, rei da França, estava marcado. Como forma de agrado, destinou-se à princesa um dote de terras à medida de 25 léguas quadradas entre os rios Pirabeiraba e Itapocú, nas proximidades da baía de São Francisco. Estas terras, de domínio particular da princesa, foram batizadas mais tarde de Colônia Dona Francisca, atual Joinville.
O engenheiro Carl Pabst fixa o traçado deste caminho, que saía da Colônia Dona Francisca em direção ao vilarejo de Rio Negro, onde já existiam famílias desde 1829. O projeto era audacioso. Cerca de 170 quilômetros separavam o início da estrada até seu ponto final. Em 1858, após aprovado o trecho pelo império, Aubé, então diretor da Colônia, autoriza a construção braçal da estrada. Para que o caminho fosse aberto necessitavam trabalhadores, em sua maioria, os imigrantes que por aqui desembarcaram a fim de iniciar uma nova vida. Homens fortes, jovens e dispostos prontamente aceitaram o desafio e o empreendimento começou a tomar forma.
E hoje você conheceu um pouquinho da história deste caminho mágico e cheio de histórias.
Venha caminhar e conhecer essa estrada que ainda tem partes de seu caminho original aqui no Circuito das Araucárias.