13/04/2025
Minha primeira maratona com meu irmão, em Paris, em homenagem à nossa mãe 💕
Essa história começou lá em 2019 quando o ia correr a Maratona de Paris em homenagem aos 10 anos da morte da mãe - decidimos ir todos com ele e eu decidi correr junto!
A pandemia cancelou os planos - e eu nunca mais corri!
Em março do ano passado a me convidou pra correr a meia do Rio - mas eu não queria correr qualquer corrida e sim essa que tinha uma razão e um propósito! 2025 seriam 15 anos da morte dela, meu irmão topou e eu tinha um ano pra me preparar!
Uma pequena loucura, eu treinei menos do que deveria. Mas uma maratona é muito mais mental do que físico - o corpo precisa estar treinado pra aguentar o tranco, mas é a cabeça que faz a diferença!
E esse projeto me reconectou com a minha mãe, e consequentemente comigo mesma de uma maneira linda! Meu terapeuta sugeriu que talvez eu tivesse inventado esse projeto tão doloroso - o treinamento e especialmente a prova são muito dolorosos mesmo - pra finalmente me permitir sentir a dor do luto. Lá atrás eu sufoquei essa dor, fiz que estava tudo bem. Depois que ele me falou isso foi libertador… cada treino era uma dor “boa”. E agora, tendo terminado, estou aqui deitada sentindo a dor da corrida, e do luto, em todo meu corpo!
Não, nunca esteve tudo bem. Dói mais que uma maratona. Mas quando a gente se permite ultrapassar a dor, vem a sensação de alívio, de orgulho, de felicidade !
Pour vous, maman! ❤️