Sampa Negra

Sampa Negra Iniciativa de Afroturismo e Cartografia Afetiva Seu lugar é conosco!

Imagine quantas milhares de histórias existem guardadas ou não, no trajeto entre o bairro da Penha e o centro de São Paulo. Para descobrir e nos ajudar a (re) contá-las, nós convidamos você a participar dos encontros do projeto SAMPA NEGRA - que resultarão num lindo roteiro, que contará um pouquinho sobre esses lugares e também sobre VOCÊ. O SAMPA NEGRA trará oficinas de produção de textos e fotog

rafia, como ferramentas para a criação de um roteiro étnico-cultural traçado entre o bairro da Penha de França e o centro da cidade de São Paulo. Nós o chamamos de Rosário à Rosário, pois se inicia na Igreja do Rosário dos Homens Pretos do bairro da Penha e vai até a Igreja de mesmo nome, no Largo do Paissandú. Então, se você é morador da Penha ou se interessa por sua história, e pela memória da comunidade negra da cidade de São Paulo, venha.

Na última segunda-feira, 30 de junho, acompanhamos o lançamento do Guia Turístico de Religiões de Matrizes Africanas e I...
02/07/2025

Na última segunda-feira, 30 de junho, acompanhamos o lançamento do Guia Turístico de Religiões de Matrizes Africanas e Indígenas, uma publicação da Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo em parceria com a Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo, com apoio do Fórum Inter-Religioso para uma Cultura de Paz e Liberdade de Crença.

O guia mapeia 36 espaços ligados às religiões de matrizes africanas e indígenas em 18 cidades do estado, entre terreiros, centros culturais e institutos.

A ação tem participação fundamental do Grupo de Trabalho de Afroturismo dentro da Secretaria de Turismo e Viagens.

Nós da Sampa Negra acompanhamos com alegria. Porque há quase 11 anos seguimos com o Afroturismo como prática, atuação e pesquisa. Desde 2005, acreditando e construindo ações em que o turismo seja também uma ferramenta potente de educação.

A versão digital do guia está disponível em:
👉🏾 www.turismo.sp.gov.br/guia-de-matriz-africana-e-indigena

Na mesma semana em que a 23ª Festa do Rosário da Penha (Zona Leste – SP) coroou sua nova Rainha e novo Rei — pelas mãos ...
27/06/2025

Na mesma semana em que a 23ª Festa do Rosário da Penha (Zona Leste – SP) coroou sua nova Rainha e novo Rei — pelas mãos do Moçambique Nossa Senhora do Rosário e São Benedito de Carmo do Cajuru (MG) e do casal de irmãos coroado no ano anterior — o Brasil reconheceu oficialmente os Saberes do Rosário: Reinados, Congados e Congadas como Patrimônio Cultural do nosso país.

Um marco que celebra as raízes vivas de Goiás, Minas Gerais e também de São Paulo — estado que carrega tradições negras profundas, mas que tantas vezes é narrado apenas como urbano, branco e europeu.

A Festa da Penha reuniu saberes e presenças potentes: a força dos cânticos das Guardas de Congada e Moçambique, a poesia dos cordões de samba rural, o fundamento dos Maracatus, as palavras sábias das mestras e mestres, a força da comunidade do Rosário da Penha.

Na Sampa Negra, essa memória também é território.
E por isso, na nossa série Palavra e Cidade, estamos lendo juntas o livro Se a cidade fosse nossa, de Joice Berth. Porque se fosse mesmo nossa, a história dos Reinados africanos e afro-brasileiros seria ensinada, vivida e celebrada por todo o país — como merece.

Acompanhe os próximos conteúdos por aqui e pelo nosso canal de transmissão.

Feriado prolongado… e a gente segue ocupando as palavras e a cidade.Começamos a leitura de “Se a cidade fosse nossa”, da...
20/06/2025

Feriado prolongado… e a gente segue ocupando as palavras e a cidade.

Começamos a leitura de “Se a cidade fosse nossa”, da incrível Joice Berth, na série Palavra e Cidade – Entre livros, corpos e territórios.

Esse livro provoca uma pergunta que não sai da cabeça:
E se a cidade fosse realmente nossa, o que mudaria?

Joice é arquiteta, urbanista, psicanalista e uma das vozes mais importantes quando o assunto é racismo, desigualdade e direito à cidade.

Vem caminhar nessa leitura com a gente. Acompanhe os próximos conteúdos aqui no nosso perfil e no nosso canal de transmissão do Instagram.

✨ Salva esse post pra seguir refletindo com a gente.
✨ Compartilha com quem precisa estar nessa conversa.
✨ E responde aqui: Se a cidade fosse sua, o que você mudaria?

Como prometido… tá no ar.A gente começa a leitura de “Se a cidade fosse nossa”, da Joice Berth, dentro da série Palavra ...
18/06/2025

Como prometido… tá no ar.
A gente começa a leitura de “Se a cidade fosse nossa”, da Joice Berth, dentro da série Palavra e Cidade – entre livros, corpos e territórios.

Joice é arquiteta, urbanista, escritora, psicanalista, uma pensadora que puxa reflexões urgentes sobre as cidades, sobre quem cabe nelas — e quem é sistematicamente deixada de fora.

A pergunta que ela traz atravessa tudo: pra quem a cidade foi feita? E o que a gente faz com isso?

Se você tá por aqui, já sabe. Pensar a cidade também é falar de memória, de território, de ausências e de presença.

Bora seguir nessa leitura, nessa conversa e nesse caminho.
Acompanha os conteúdos por aqui e também no nosso canal de transmissão.
E nessa véspera de feriado… talvez seja uma boa começar a ler e pensar juntas, juntos, juntos.

Palavra e Cidade – entre livros, corpos e territórios.⠀Começamos hoje uma nova série por aqui.Ela nasce do encontro entr...
09/06/2025

Palavra e Cidade – entre livros, corpos e territórios.

Começamos hoje uma nova série por aqui.
Ela nasce do encontro entre o que a Sampa Negra vem fazendo há quase 10 anos nas ruas de São Paulo — e o que a gente tem lido, escutado e sentido pelo caminho.

Leitura também é travessia.
A cidade também se lê.
E os livros que nos atravessam ajudam a criar os roteiros, as conversas, a romper os silêncios que fazem da Sampa Negra muito mais do que um tour.

A cada semana, uma leitura.
A cada leitura, um passo.
E a cada passo, uma cidade reinventada por nossos olhos, vozes e memórias.

Segue com a gente.


Você acredita que a cidade também se lê?

Na última quarta-feira (21), vivemos uma noite potente no Salão Nobre da Câmara Municipal de São Paulo: a homenagem pelo...
22/05/2025

Na última quarta-feira (21), vivemos uma noite potente no Salão Nobre da Câmara Municipal de São Paulo: a homenagem pelos 70 anos de José Adão de Oliveira, cofundador do Movimento Negro Unificado (MNU) e referência na luta por direitos humanos, educação e justiça racial.

A cerimônia foi organizada coletivamente, com apoio da Bancada Feminista do PSOL, reunindo movimentos e comunidades negras como:
Saracura Vai-Vai, Ilu Obá de Min, griots do MNU, Soweto Organização Negra, Instituto Tebas, Sampa Negra, Conen, além da Igreja do Rosário dos Homens Pretos do Paissandu, a Comunidade do Rosário da Penha e a Capela dos Aflitos.

Um dos momentos mais marcantes foi quando Milton Barbosa, também fundador do MNU, declarou:
“Está aqui a cabeça da revolução negra no Brasil.” Era muita gente aguerrida!

A presença de seus dois filhos, da filha Mafuane e da querida Dona Rita, sua mãe, encheu o espaço de afeto e força ancestral.

As várias falas, como da deputada estadual Leci Brandão trouxeram emoção e reforçaram o que sabemos: precisamos homenagear nossas referências em vida.

José Adão é uma delas. E seguimos com ele nas tantas caminhadas.

Essa semana temos vivido dias incríveis — e um deles foi a realização de duas experiências de Afroturismo com as equipes...
30/04/2025

Essa semana temos vivido dias incríveis — e um deles foi a realização de duas experiências de Afroturismo com as equipes da Kellogg’s, a convite da Diáspora.Black.

Com os roteiros Quilombo Saracura e Do Rosário à Liberdade, conduzimos quatro grupos simultaneamente com uma equipe potente e atenta.

Foi um dia de memória, presença e trabalho bem feito.
Obrigada, Diáspora.
Obrigada, equipe.
Seguimos.







Essa semana é de presença, escuta e troca na WTM Latin America – e queremos convidar vocês para estarem com a gente ness...
14/04/2025

Essa semana é de presença, escuta e troca na WTM Latin America – e queremos convidar vocês para estarem com a gente nesses dois momentos especiais.

Hoje, segunda-feira (14/04), às 14h, no estande J09 do Expo Center Norte, estaremos na mediação do painel “Turismo de Experiências e Desenvolvimento Regional: explorando São Paulo”, com mediação de Isabella Santos, nossa Fundadora e Diretora Criativa. A conversa contará com Rui Alves (Secretário Municipal de Turismo de São Paulo), Felippe Nunes (Café Girondino) e Hubber Clemente (Afro Turismo Hub), nomes que atuam diretamente na construção de experiências turísticas em São Paulo.

E na quarta-feira (16/04), das 15h30 às 16h, Isabella participa como mediadora do painel “Como promover o turismo através da preservação da memória e da identidade cultural?”, ao lado de finalistas incríveis da Guatemala, Colômbia e Brasil: Dicla Rubí López, Lina Rojas Trillos e Patricia Oliveira.

Uma troca latino-americana sobre memória como potência turística e política.

A WTM é uma das maiores feiras de turismo do mundo, e estar ali com a Sampa Negra é levar outras formas de narrar, viver e pensar o turismo.
Se estiver por São Paulo, passa lá. Vai ser bonito.

Agradecemos à nas pessoas de Aline Bispo () e Pablo Menendez e à

Hoje, 21 de março, celebramos duas datas importantes: o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial e o Di...
21/03/2025

Hoje, 21 de março, celebramos duas datas importantes: o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial e o Dia Nacional das Tradições de Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé. Ambas reforçam a urgência de respeito, valorização cultural e resistência na construção de uma sociedade equânime e antirracista.

A Sampa Negra atua com Afroturismo e Educação Antirracista em São Paulo, com experiência em outros estados, promovendo vivências que conectam pessoas às histórias, territórios e saberes negros. Acreditamos que cada experiência contribui para a desconstrução do racismo e para a valorização de saberes, modos de fazer e tecnologias da Diáspora Africana no Brasil.

Que este 21 de março nos inspire a agir contra toda forma de discriminação e a celebrar a força da ancestralidade afro-brasileira e indígena. Bora tornar a nossa cidade (e todo o país) cada vez mais justa e acolhedora.

Existem blocos incríveis que não conseguimos divulgar a tempo, como o emocionante Cordão da Dona Micaela, lá na Penha de...
27/02/2025

Existem blocos incríveis que não conseguimos divulgar a tempo, como o emocionante Cordão da Dona Micaela, lá na Penha de França, e um dos nossos preferidos, o Ilu Inã — mas a folia continua firme e forte!

São Paulo tem centenas de blocos incríveis, cada um com sua história, batida e jeito de celebrar o Carnaval. Neste ano, mais uma vez escolhemos destacar alguns que valorizam a ancestralidade, a diversidade e a alegria da cultura afro-brasileira. Da força do Ilú Obá De Min ao pulsar do Afro É Di Santo, do canto das Filhas da Mãe África às batidas do Zumbiido Afropercussivo, cada bloco é um convite para reverenciar nossas raízes e construir pontes entre o passado e o presente.

Confira as datas, horários e locais que selecionamos e se jogue na folia com respeito, cuidado e segurança. Afinal, Carnaval é coisa séria, mas também é espaço de liberdade, expressão e comunhão. Venha celebrar conosco e com toda a energia desses blocos que fazem de São Paulo um grande território que também é preto/ indígena/ nordestino!

Axé e boa folia!

Carnaval é coisa séria!Hoje, a gente recorda com emoção o desfile do Cordão da Dona Micaela, que aconteceu no último dom...
26/02/2025

Carnaval é coisa séria!

Hoje, a gente recorda com emoção o desfile do Cordão da Dona Micaela, que aconteceu no último domingo pelas ruas da Penha de França, na ZL de SP. Esse cordão, fundado em 2018, femenageia Dona Micaela Vieira — mulher negra, parteira e benzedeira, que chegou a São Paulo no final do século XIX e deixou um grande legado na região.

Foi lindo ver famílias inteiras, crianças, a Comunidade do Rosário, bonecões, ritmistas e performances que trazem alegria e a lembrança do cuidado ancestral com gestantes, bebês, mulheres, famílias e toda uma comunidade. Tudo no entorno da Igreja do Rosário, patrimônio histórico de luta e fé negra. Imagine falar de tudo isso enquanto se canta sambas que nos conectam às nossas raízes e à tantas histórias!

Nesse mesmo território nasceu a Sampa Negra, entre 2014 e 2015, graças ao apoio do CCPenha, da Comunidade do Rosário da Penha de França, da Irmandade do Rosário do Paissandu, do Ilú Obá De Min e ao financiamento da Prefeitura de São Paulo. Assim como o Cordão, a Sampa Negra celebra a ancestralidade e a riqueza cultural afro-brasileira, construindo pontes entre o que foi e o que é.

Ver a força que brota desse chão — onde Dona Micaela fez história — reforça a certeza de que manter viva nossa memória é essencial para avançarmos com consciência e prosperidade. Que nossas histórias continuem sendo contadas com cor, alegria, inteligência, samba, afoxé, maracatu, respeito, purpurina, confetes e serpentinas.

Salve o Carnaval!
Salve o Rosário!
Salve Ela! Salve Dona Micaela!

No último Dia da Consciência Negra, tivemos a honra de celebrar ao lado de colaboradores, suas famílias e do time de Div...
21/11/2024

No último Dia da Consciência Negra, tivemos a honra de celebrar ao lado de colaboradores, suas famílias e do time de Diversidade da Siemens Brasil. Mergulhamos na exposição “Lélia em Nós: Festas Populares e Amefricanidade” no SESC Vila Mariana—uma jornada enriquecedora pelo universo da festas brasileiras.

Agradecemos à Siemens Brasil por nos convidar mais uma vez e co-criar essa vivência conosco da Sampa Negra. Foi inspirador testemunhar a participação ativa de todas, todes, todos, refletindo sobre nossas raízes e a importância da obra de Lélia Gonzales.

Agradecimentos Especiais:

à , que com sua vivência musical, lembrou-nos que o corpo é um instrumento e que brincar é para todes.
à da comunicação, pelo apoio essencial.
à Eli, videomaker, por registrar essa experiência tão potente.
à equipe de Comunicação, Educativo e todo o pessoal do SESC Vila Mariana que confiaram e apoiaram a atividade da melhor forma possível. Nossa declaração de amor ao SESCSP!💛

👉 Empresas e grupos, convidamos vocês a se juntarem a nós nessa jornada de conhecimento e transformação. A Sampa Negra oferece experiências culturais únicas que unem educação, cultura e turismo, promovendo diversidade, consciência social e educação antirracista.

Entre em contato conosco para criar uma vivência personalizada para sua equipe. Vamos juntos construir um mundo mais justo e consciente!

Fotografias generosas de

Endereço

Bela Vista, SP

Notificações

Seja o primeiro recebendo as novidades e nos deixe lhe enviar um e-mail quando Sampa Negra posta notícias e promoções. Seu endereço de e-mail não será usado com qualquer outro objetivo, e pode cancelar a inscrição em qualquer momento.

Entre Em Contato Com O Negócio

Envie uma mensagem para Sampa Negra:

Compartilhar