16/01/2025
Azul e Gol anunciaram, nesta quarta-feira (15), a assinatura de um memorando de entendimento para a fusão das duas empresas. A união das duas gigantes promete reconfigurar o mercado de aviação no Brasil, com quase 60% de participação se levarmos em conta os números atuais. A operação, que ainda depende de um longo caminho – incluindo a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) – deve ser concluída em 2026, caso todas as condições sejam atendidas. ✅
Segundo informações obtidas pelo Painel SA, da Folha de S.Paulo, um dos principais entraves para a conclusão da fusão é a recuperação judicial da Gol nos Estados Unidos, sob o regime do Capítulo 11. Apesar das dificuldades financeiras da Gol, o acordo prevê que a companhia terá uma participação mínima de 10% na nova empresa, podendo variar conforme o estágio do processo de recuperação nos EUA. ✈️
Empresas continuam operando isoladas As companhias continuam operando sob marcas separadas, mas com integração em suas frotas e sinergias em rotas internacionais, mantendo a GOL como cliente da Boeing e a Azul como cliente prioritário da Embraer para aquisição de aeronaves. O CEO da Azul, John Rodgerson, revelou em entrevista que a ideia de fusão foi discutida com o presidente Lula há cerca de oito meses. Segundo ele, o presidente manifestou apoio à criação de uma empresa nacional robusta que fortalece a competitividade no setor aéreo. E aí, o que achou da notícia? 🗨️